Séria, sim. Reprimida, nunca.
Quem nos disse que, ao chegar à idade adulta, o jogo acaba e que o prazer tinha de seguir regras?...
Rita
7/2/20253 min ler
Quando nascemos, o nosso enxoval vem recheado de brinquedos coloridos como: chocalhos, peluches e bonecas.
À medida que crescemos, os brinquedos vão-se adaptando ao nosso desenvolvimento e à nossa curiosidade natural.
Mas… quando é que deixámos de brincar?
Quem nos disse que, ao chegar à idade adulta, o jogo acaba e que o prazer tinha de seguir regras?
Entramos na vida adulta com diplomas, trabalho, filhos, contas e responsabilidades. Sabemos escrever, ler, liderar equipas, tomar decisões importantes, educar crianças, fazer crescer empresas, viajar, amar, mas será que sabemos, realmente, o que nos dá prazer? O que nos faz vibrar por dentro?
Quantas de nós conseguem dizer, sem hesitação, o que gostamos quando estamos sozinhas?
A verdade é que crescemos com uma série de crenças que nos limitam.
Tu sabes do que estou a falar:
“Não mexas aí”,
“Isso é feio”,
“Uma mulher de respeito não faz essas coisas”,
“Se te tocares, ninguém te vai querer a sério”
“Isso não é para ti, tens de te guardar”
“O que é que vão pensar…”
Frases que ouvimos em casa, na escola e na televisão que nos foram fazendo acreditar que o nosso corpo era um lugar proibido. Sobretudo, proibido para nós próprias.
Crescemos a acreditar que o prazer era algo que nos era dado (quando merecíamos) e não algo que podíamos explorar, construir, descobrir por nós próprias.
Mas deixa-me dizer-te uma coisa:
Conheceres o teu corpo não te torna menos digna.
Pelo contrário: é sinal de auto-respeito, de coragem e de amor-próprio.
Os brinquedos sexuais não são uma "última alternativa" nem uma coisa "vergonhosa". São ferramentas de descoberta, de prazer e de empoderamento.
SIM, EMPODERAMENTO!
Estudos (como os publicados no Journal of Sexual Medicine) demonstram que o uso de brinquedos sexuais está associado a:
· Aumento da satisfação sexual;
· Melhor relação com o próprio corpo
· Redução do stress e da ansiedade e até melhorar o sono.
Prazer é saúde.
A INTENSA nasceu para quebrar estes Tabus, para te lembrar de que tu não és "oferecida", Para dizer, em voz alta e clara, que tu não és oferecida, menos mulher, nem menos respeitável, por te escolheres, por te dares prazer.
Na verdade, quanto mais te conheces, mais sabes dizer "sim" ao que queres — e "não" ao que não te serve.
Tocar-te não é pecado é autocuidado.
Tantas doenças físicas e mentais podemos prevenir se conhecermos o nosso corpo.
Escolher um vibrador, um estimulador de clitóris ou uma varinha mágica (e sim, estamos mesmo a falar de magia!) é um gesto de liberdade. É como dizer baixinho (ou bem alto):
"Eu mereço sentir tudo o que o meu corpo tem para me dar."
E por que motivo é que ele/ela te pode tocar e tu não?
Quem decidiu que o prazer é algo que se recebe ou dá e não algo que se cria?
Queres algo simples e discreto? Um mini vibrador é perfeito para primeiras descobertas.
Procuras intensidade? O sugador de clitóris tem conquistado corações (e orgasmos!).
Gostas de partilhar? Os brinquedos para casais reinventam a intimidade.
Queres ousar? Há um universo inteiro à tua espera.
Não sabes o que escolher? Fala connosco — a INTENSA existe para te guiar, sem julgamento.
Escolhe como fazias com a tua lista de desejos na adolescência, mas agora com a confiança, o poder e a liberdade da mulher que és hoje. Porque sim, prazer também é coisa de mulher de respeito. Especialmente quando ela se respeita ao ponto de se pôr em primeiro lugar.
Brinca, descobre, toca-te.
Quando te reconectas contigo, não precisas que ninguém te valide.
Porque quando tu te conheces, ninguém mais te diz o que é “demais” ou “de menos”.
Tu não nasceste para te esconder, nasceste para sentir. Para vibrar. Para viver intensamente.
E se alguém ainda te disser que brinquedos sexuais “não são coisa de mulher séria”,
sorri com classe e responde:
“Séria, sim. Reprimida, nunca.”
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